Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo e a Xenofobia
Quem é o Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo e a Xenofobia?
O Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo é um conjunto de 69 coletivos contra o racismo, a xenofobia e o fascismo, determinados a lutar por um Portugal, uma Europa e um mundo mais inclusivos e inter-culturais, contra todas as opressões e formas de discriminação. Conhece os coletivos que fazem parte do grupo aqui.
21/Mar/2024 - Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial
O Grupo de Acção Conjunta assinala o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial com acções em Braga, Lisboa, Porto e Viseu:
Braga: Poesia Anti-Racista - traz um poema - 21h30 - bar Sé La Vie
Lisboa: Homenagem às Vítimas de Violência Racial e Xenófoba - 18h - Largo José Saramago (Campo das Cebolas)
Porto: Roda de Conversa - Resistência Anti-Racista - 18h30 - Rua D. João IV, 303
Viseu: Concentração e Colagem de Cartazes - 18h - Jardim Sensorial de Santo António
Estamos ainda solidárias com as companheiras do Faial que convocaram a vigília, estes dias, por Ademir Araújo Moreno, vítima de homicídio com motivação racista, no dia 16 de Março de 2024.
No mesmo dia, o Grupo de Acção Conjunta lança uma recolha de contributos escritos que serão utilizados pelo grupo que está a preparar uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos com o objectivo de criminalizar o racismo em Portugal. Esta recolha estará disponível até dia 25 de Abril. Sabe mais aqui.
Acções anteriores
O Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo convocou, para dia 24 de Fevereiro de 2024, às 15h, uma Manifestação Nacional Contra o Racismo, a Xenofobia e o Fascismo.
A Manifestação, com o mote "Vota Contra o Racismo", aconteceu nas cidades de Braga, Coimbra, Faro, Guimarães, Lisboa, Portalegre, Porto e Viseu, e juntou mais de 3000 pessoas nas ruas de norte a sul de Portugal.
JAN/2024 - Carta-aberta
O Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo preparou uma carta aberta para impedir a realização de uma manifestação racista "contra a islamização da Europa". A carta obteve a assinatura de 210 coletivos e 8264 pessoas individuais, não tendo obtido resposta das entidades a quem foi endereçada. No entanto, abriu o debate sobre o assunto na esfera pública, levando à proibição da manifestação pela Câmara Municipal de Lisboa, depois de parecer da Polícia de Segurança Pública de que seria uma acção de risco. A proibição foi, depois, confirmada pelo Tribunal Administrativo de Lisboa. A manifestação racista acabou por acontecer num local diferente, tendo-se assistido a gritos por "Salazar" e contra os migrantes, com tochas a arder e apelos ao ódio. Todo o país assistiu a situações de violência policial contra pessoas que se opuseram à manifestação na rua, bem como contra jornalistas devidamente identificados que faziam a cobertura dos acontecimentos.